Os Morcegos Urbanos: Proteção Ambiental e Risco Sanitário
Morcegos são os únicos mamíferos capazes de voar e desempenham um papel crucial no ecossistema: espécies se alimentam de frutas (dispersando sementes) ou de insetos (controlando pragas, como mosquitos). No Brasil, todos os morcegos são protegidos por leis ambientais, o que proíbe categoricamente sua matança, caça ou qualquer forma de agressão.
No entanto, quando esses animais buscam abrigo em forros, sótãos, vãos de telhados e porões, eles se tornam pragas urbanas. Sua presença, especialmente o acúmulo de fezes, representa um sério risco à saúde pública, exigindo uma abordagem de controle profissional focada na exclusão (afastamento).

Os Riscos Ocultos da Infestação de Morcegos
As duas maiores ameaças sanitárias em áreas de abrigo de morcegos são a transmissão direta e a contaminação por fungos presentes nas fezes:
- Raiva: Morcegos são os principais transmissores urbanos da raiva, uma doença viral grave e quase sempre fatal para mamíferos (incluindo humanos e animais domésticos). A transmissão ocorre principalmente pela mordida do animal infectado. Nunca toque em um morcego – vivo ou morto – sem a devida proteção, especialmente se ele estiver caído no chão, que é um comportamento atípico.
- Histoplasmose: É uma infecção pulmonar causada pela inalação dos esporos do fungo Histoplasma capsulatum. Este fungo se desenvolve e prospera em locais com grande acúmulo de fezes (guano) de morcegos e pássaros. A inalação da poeira contaminada ao limpar ou entrar em um local infestado é o principal fator de risco.
Controle Legal e Ético: A Técnica da Exclusão
Devido à proteção legal dos morcegos, a única estratégia permitida para o controle em imóveis é o manejo por exclusão, que visa removê-los sem causar-lhes dano, impedindo que retornem ao local de abrigo.
O controle deve ser sempre realizado por uma empresa especializada, que seguirá os seguintes passos:
1. Mapeamento da Rota e Hora da Saída
- Inspeção: Identificar com precisão o ponto de entrada e saída dos morcegos (frestas, buracos no telhado, vãos). A melhor hora para observar isso é no final da tarde, quando eles saem para se alimentar.
2. Instalação de Dispositivos de Exclusão (One-Way Devices)
- Saída Sem Retorno: O profissional instala barreiras físicas (telas, redes ou tubos) nos pontos de acesso que permitem que os morcegos saiam para caçar/comer, mas que impedem seu retorno para dentro do imóvel. A vedação total só pode ocorrer após a certeza de que todos os indivíduos deixaram o abrigo (geralmente após 7 a 10 dias de monitoramento).
3. Vedação Definitiva
- Após a exclusão, todos os buracos, vãos e frestas do telhado ou forro são selados de forma permanente com materiais resistentes (argamassa, telas metálicas ou espuma expansiva).
4. Limpeza e Desinfecção Profissional
- Esta é uma etapa crítica para o risco de Histoplasmose. A limpeza do guano deve ser feita por profissionais utilizando Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como luvas e máscaras respiratórias, e com umidificação prévia do guano para evitar que esporos fúngicos se dispersem no ar.
Atenção: Nunca utilize métodos letais ou venenos, pois isso é crime ambiental e pode contaminar o ambiente. Também evite repelentes ultrassônicos, que raramente são eficazes.
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